“TSE coloca em risco a soberania nacional”
Na representação ao TCU, obtida por O Antagonista, a advogada Maria Aparecida Cortiz e o professor Pedro Rezende, especializado em segurança computacional, alegam que o TSE coloca em risco a soberania nacional ao compartilhar "com agentes estrangeiros informações confidenciais do sistema de votação"...
Na representação ao TCU, obtida por O Antagonista, a advogada Maria Aparecida Cortiz e o professor Pedro Rezende, especializado em segurança computacional, alegam que o TSE coloca em risco a soberania nacional ao compartilhar “com agentes estrangeiros informações confidenciais do sistema de votação”.
Cortiz e Rezende se referem ao software da impressora, que será desenvolvido pela empresa Smartmatic International Corporation, com sede em Barbadosm cujos representantes não têm vínculo ou obrigação com o Estado brasileiro.
“Agindo na ilegalidade, o TSE coloca em risco a soberania nacional, ao compartilhar, com tais agentes estrangeiros, informações confidenciais do sistema de votação usado em eleições oficiais no Brasil, inclusive material criptografado que pode ser utilizado para simular origem autêntica de programas que compõem tal sistema.”
E ainda:
“Com esse material criptográfico, programas ‘stealth’ capazes de, nas 95% das seções para as quais não está prevista a impressão de voto, fraudar percentualmente as votações, de forma indetectável sob as regras atuais para fiscalização externa, os quais poderiam ser antecipadamente confeccionados e plantados à sorrelfa para inserção por terceiros, inclusive desavisados do risco, como se fossem programas legítimos, ao longo de qualquer dos pontos intermediários das cadeias de custódia dos componentes do referido sistema, com o efeito nefasto de contaminá-lo para fins inconfessáveis.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)