Um episódio de tempestade causou um apagão na área metropolitana de São Paulo na tarde da última sexta-feira, onde cerca de 660 mil clientes da concessionária Enel ficaram sem energia elétrica em consequência do mau tempo.

O alerta de possíveis tempestades havia sido emitido previamente pela Defesa Civil, indicando a iminência de chuvas severas na região durante a sexta-feira e o sábado.

Municípios como Pirapora do Bom Jesus, Mauá, Itapecerica da Serra e Osasco foram particularmente afetados, com um grande percentual de domicílios sem luz.

Na capital paulista, o impacto também foi expressivo, com 425 mil clientes afetados e um aumento considerável nos já críticos congestionamentos, que ultrapassaram os 600 quilômetros.

Resposta da Enel e autoridades ao apagão em São Paulo

A Enel tomou medidas para mitigar os efeitos das chuvas e restabelecer o fornecimento de energia.

A empresa destacou que as tempestades e ventos fortes nas regiões Leste e Norte de São Paulo foram os principais fatores para a interrupção do serviço.

Uma operação especial foi mobilizada para acelerar o conserto das redes elétricas e atender os clientes afetados o quanto antes.

As autoridades também enfrentaram desafios com alagamentos e enchentes. Na capital paulista, oito rios extravasaram, e várias áreas permaneceram intransitáveis na noite de sexta-feira.

O Corpo de Bombeiros anotou quase cem chamadas de emergência devido à queda de árvores pela cidade.

Por outro lado, o Aeroporto de Congonhas relatou desvios de voos, mas não suspendeu completamente suas operações, demonstrando a complexidade das operações numa metrópole no meio de condições climáticas adversas.

Efeitos da tempestade no litoral paulista

O litoral de São Paulo não escapou ao impacto das chuvas intensas. Na região norte, as condições meteorológicas forçaram o fechamento de várias unidades de saúde devido a alagamentos.

Em São Sebastião, a Defesa Civil estadual antecipou mais chuvas e ventos nas próximas horas, sinalizando um cenário preocupante para a área já marcada por desastres naturais no passado recente.

A população e as autoridades locais demonstraram preocupação com os efeitos duradouros das fortes chuvas.

Houve um aumento significativo nos índices de precipitação e ventos, como os 18,5 mm de chuva acumulada observados em um curto período pela estação meteorológica de São Sebastião.

Previsão do tempo para os próximos dias

A preocupação com a continuidade das más condições climáticas foi tema central das autoridades. A previsão era de que a frente fria continuasse a causar chuvas intensas e ventos fortes na região.

O monitoramento contínuo e os avisos preventivos da Defesa Civil visavam preparar a população e minimizar os riscos associados.

A situação evidenciou a importância de um planejamento urbano que considera eventos climáticos extremos e a implementação de medidas proativas para melhorar a resiliência das infraestruturas.

Apagão é parte da rotina na cidade de São Paulo

A resiliência da população é posta à prova diante de tais desafios. As famílias afetadas buscaram formas de lidar com a falta de energia e enfrentar os transtornos diários vinculados às inundações e à mobilidade urbana.

A assistência comunitária e a atuação rápida dos serviços de emergência desempenham um papel crucial na mitigação dos impactos.

Nos próximos dias, a coordenação eficiente entre as concessionárias de serviços públicos, as autoridades e a população será essencial para superar este período de adversidade climática.