Tebet: “Estavam colocando um núcleo militar para tomar conta desse galinheiro”
Simone Tebet disse há pouco na CPI da Covid que o governo federal estava organizando um núcleo militar para cuidar das conversas para compra de vacinas. Essas compras estão sendo colocadas sob suspeita de superfaturamento desde que os irmãos Miranda — deputado federal Luis Miranda e o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda....
Simone Tebet (MDB-MS) disse há pouco na CPI da Covid que o governo federal estava organizando um núcleo militar para cuidar das conversas para compra de vacinas.
Essas compras estão sendo colocadas sob suspeita de superfaturamento desde as revelações dos irmãos Miranda — deputado federal Luis Miranda e o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda.
Os irmãos afirmaram com exclusividade a O Antagonista que levaram as suspeitas de superfaturamento ao presidente Jair Bolsonaro, que nada fez sobre o assunto e está há 12 dias sem explicar as acusações de prevaricação que pairam sobre ele.
“Vou lamentar muito o que vou dizer, mas estavam colocando um núcleo militar para tomar conta desse galinheiro. Tirou o poder do Roberto [Dias], colocou militar. Quem era o ministro? Um militar. O número dois do ministério era um militar”, disse Tebet.
Segundo a senadora, “a Covaxin vai ser o grande calcanhar de Aquiles do governo federal”.
E a senadora complementou: “Coitada cloroquina. Ela era bem pequenininha nesse processo. Só que ao lado desse esquema havia um esquema bilionário [para compra de vacinas]. Há muito mais entre o governo federal e a Covaxin do que supõe a vã cloroquina”.
Para Tebet, o caso investigado pela CPI explica “uma das razões de atraso na compra da vacina da Pfizer”, pois “as cláusulas da Covaxin eram muito mais draconianas”.
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