Tatá Werneck, Cauã Reymond e Ronaldinho são convocados por CPI
A CPI das Pirâmides Financeiras, que investiga esquemas com criptomoedas, convocou nesta quarta-feira (02), na condição de investigados, a atriz e humorista Tatá Werneck, o ator Cauã Reymond, o...
A CPI das Pirâmides Financeiras, que investiga esquemas com criptomoedas, convocou nesta quarta-feira (02), na condição de investigados, a atriz e humorista Tatá Werneck, o ator Cauã Reymond, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, e o apresentador Marcelo Tas.
Assim, todos eles são obrigados a prestar depoimentos à CPI. Só não serão obrigados a responder perguntas que possam produzir provas contra si mesmos. Pouco mais de 150 pessoas foram convocadas para esclarecer denúncias de fraudes com criptomoedas.
Os pedidos de convocação foram apresentados pelos deputados Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Gutemberg Reis (MDB-RJ).
Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas foram convocados por fazerem da divulgacão da empresa Atlas Quantum, investigada por usar um “robô milagroso” para atrair investidores. Esse esquema fez cerca de 200 mil vítimas no país.
Ednaldo Rodrigues Gomes, presidente da CBF, e o CEO da exchange turca Bitci, Onur Altan Tan, foram convocados para falarem sobre o Brazil National Football Team Fan Token (BFT). Os fan tokens são como programas de sócio-torcedor, mas ficam guardados em blockchains, não demandam pagamento de mensalidades e valem dinheiro.
Já o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis Moreira, vão prestar esclarecimento à comissão acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “18K Ronaldinho”.
Sheik das Criptomoedas
Hoje, a CPI ouviu — ou tentou ouvir — Francisley Valdevino da Silva, criador da Rental Coins e mais conhecido como o “Sheik das Criptomoedas”. Ele participou da audiência por vídeo e, após ler uma defesa, permaneceu em silêncio durante uma reunião que durou 17 minutos. “Nenhuma das operações que realizei nessa seara é ilegal, ao contrário do que faz parecer o Ministério Público Federal em Curitiba”, garantiu. Ele é acusado de criar um esquema que soma mais de R$ 1 bilhão em prejuízo para os participantes.
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