Suspeito de invadir celular de Moro tentou inibir policiais quando foi preso em 2015 Suspeito de invadir celular de Moro tentou inibir policiais quando foi preso em 2015
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Suspeito de invadir celular de Moro tentou inibir policiais quando foi preso em 2015

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2 minutos de leitura 24.07.2019 07:00 comentários
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Suspeito de invadir celular de Moro tentou inibir policiais quando foi preso em 2015

Quando foi preso pela segunda vez, em 2015, Walter Delgatti Neto, suspeito de invadir o celular de Sergio Moro, tentou demonstrar influência na polícia e no Judiciário, ao que tudo indica, para inibir os agentes que cumpriam uma ordem de busca e apreensão em sua residência...

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Quando foi preso pela segunda vez, em 2015, Walter Delgatti Neto, suspeito de invadir o celular de Sergio Moro, tentou demonstrar influência na polícia e no Judiciário, ao que tudo indica, para inibir os agentes que cumpriam uma ordem de busca e apreensão em sua residência.

Ele era alvo por ter sido acusado por uma adolescente à época de ter abusado dela.

O auto circunstanciado que registra a diligência, de 15 de abril daquele ano, narra que os policiais bateram na porta de seu apartamento em Araraquara várias vezes. Sem resposta, a arrombaram e dentro de um dos quartos, encontraram Walter dormindo.

“Walter calmamente informou que já havia visto o mandado, dizendo ainda, sarcasticamente: ‘Eu estava esperando por vocês’. Ao ser inquirido como sabia o teor do mandado, Walter respondeu que era ‘uma pessoa influente’ e que havia recebido tal documento escaneado, em seu notebook, há dois dias, alegando que ‘tinha amigos no Fórum e policiais’, disse ser amigo de um ‘promotor’, mas não quis dizer o nome”, relatou o documento.

Walter mencionou o nome de uma juíza, de um policial civil e falou que conhecia o filho de um vereador de São Paulo.

“Walter ainda disse ser ‘investidor’ e que tem uma conta em um banco da Suíça, motivo pelo qual ele fez várias viagens por ano, para aquele país e para a Europa”, registrou a polícia.

Na busca, a delegada responsável encontrou vários medicamentos de uso controlado, receitas médicas falsas e uma carteira falsificada de estudante de medicina da USP.

Dois anos depois, Walter foi preso novamente, após ser denunciado por tráfico de entorpecentes e falsificação de documentos em razão do episódio.

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