As suspeitas da Folha sobre as transações de Flávio Bolsonaro
A Folha noticia que Flávio Bolsonaro realizou de 2012 a 2014 operações "relâmpago" de compra (a R$ 310 mil, em 2012) e venda (a um total de R$ 1,12 milhão, em 2013 e 2014) de dois imóveis em Copacabana “com características consideradas suspeitas de lavagem de dinheiro” e que “as transações lhe renderam um lucro equivalente a 260% no período” (R$ 813 mil). Consideradas suspeitas por quem? A resposta vem no...
A Folha noticia que Flávio Bolsonaro realizou de 2012 a 2014 operações “relâmpago” de compra (a R$ 310 mil, em 2012) e venda (a um total de R$ 1,12 milhão, em 2013 e 2014) de dois imóveis em Copacabana “com características consideradas suspeitas de lavagem de dinheiro” e que “as transações lhe renderam um lucro equivalente a 260% no período” (R$ 813 mil).
Consideradas suspeitas por quem?
A resposta vem no sétimo parágrafo da matéria, depois de um gráfico sobre os valores:
“A dinâmica das operações, porém, é considerada suspeita, segundo resolução do Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis). A entidade determina que seja comunicado ao Coaf (Conselho das Atividades Financeiras) negociações com ‘aparente aumento ou diminuição injustificada do valor de imóvel’.”
No oitavo parágrafo, no entanto, o jornal registra:
“A resolução em que consta a determinação é de outubro de 2014, posterior às vendas realizadas por Flávio, motivo pelo qual possivelmente não foram comunicadas ao Coaf.”
Nono:
“A queda repentina de valor de imóveis é alvo de suspeitas dos órgãos de controle porque podem encobrir um possível pagamento não declarado (fora dos registros oficiais), o que caracteriza a lavagem de dinheiro. Não há elementos adicionais para indicar que isso tenha ocorrido nas transações feitas pelo filho do presidente.”
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