Supremo Tribunal Federal mantém fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões Supremo Tribunal Federal mantém fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões
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Supremo mantém fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões

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2 minutos de leitura 03.03.2022 17:01 comentários
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Supremo mantém fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões

Por nove votos a dois, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter o valor de R$ 4,9 bilhões do fundo eleitoral aprovado pelo Congresso...

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Supremo mantém fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões
Foto: CNJ

Por nove votos a dois, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter o valor de R$ 4,9 bilhões do fundo eleitoral aprovado pelo Congresso. 

A ação analisada pelo Supremo foi apresentada pelo partido Novo e questiona o aumento do fundo, de R$ 2,1 bilhões para R$ 4,9 bilhões, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Os ministros Nunes Marques (abriu a divergência), Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Edson Fachin, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes votaram para manter o fundo eleitoral que será distribuído a partidos e candidatos neste ano. 

“Muito embora enfrentemos um momento ímpar na história, com uma crise sanitária e econômica sem precedentes, não se pode perder de horizonte os signos que caracterizam nosso Estado Democrático de Direito, do qual a separação harmônica dos poderes é cláusula inafastável”, disse Nunes Marques.

O relator, André Mendonçavotou para derrubar o aumento do fundo. Mendonça propôs que a campanha eleitoral de 2022 seja financiada com o valor aprovado para o pleito de 2020, com a devida correção monetária – o que diminui o montante para cerca de R$ 2,3 bilhões.

Para o ministro, o que não se pode desrespeitar é a Constituição no princípio da proporcionalidade. Segundo o ministro, o aumento do fundão desrespeitou a Constituição também por falta de comprovação de necessidade. 

“Não se trata de ir contra a política. Ao contrário, uma democracia consolidada deve ter nos agentes públicos e ministros uma ação que preserve a importância da política, dos partidos e do Congresso. Só construímos uma democracia porque cidadãos se dispuseram a ingressar na vida pública”, disse.

Mendonça foi seguido pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Saiba o valor do fundão destinado a cada partido: 

União Brasil: R$ 770 milhões
PT: R$ 484,6 milhões
MDB: R$ 356,7 milhões
PP: R$ 338,6 milhões
PSD: R$ 334,2 milhões
PSDB: R$ 314,1 milhões
PL: R$ 283,2 milhões
PSB: R$ 263,6 milhões
PDT: R$ 248,4 milhões
Republicanos: R$ 242 milhões

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Gabriela Coelho

É jornalista formada pelo UniCEUB, em Brasília. Tem especialização em gestão de crise e redes sociais. Passou pelas redações do Jornal de Brasília, Globo, Revista Consultor Jurídico e CNN Brasil. Conhece o mundo do Judiciário há alguns anos, desde quando ainda era estagiária do TSE. Gosta dessa adrenalina jurídica entre pedidos e decisões. Brasiliense, cobriu as eleições nacionais de 2010, 2014 e 2018 e municipais de 2012 e 2020.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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