STJ determina quebra de sigilos de Wilson Lima e demais investigados
Na decisão que autorizou a quarta fase da Operação Sangria, o ministro Francisco Falcão determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático dos investigados, inclusive do governador do Amazonas, Wilson Lima...
Na decisão que autorizou a quarta fase da Operação Sangria, o ministro Francisco Falcão determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático dos investigados, inclusive do governador do Amazonas, Wilson Lima.
No pedido, a PGR diz que “a investigação poderá atingir patamar diverso” e “rastrear o destino dos milhões que foram desviados dos cofres públicos amazonenses”.
Falcão, por sua vez, afirmou que “a medida permitirá a avaliação da compatibilidade entre os valores movimentados e declarados a Receita e a evolução patrimonial dos investigados”.
“Os elementos de prova acostados aos autos apontam que os ilícitos na seara da Saúde do Estado do Amazonas continuaram a ser perpetrados mesmo após o cumprimento de medidas de prisão e busca e apreensão em desfavor de ex-secretários e servidores da pasta, no bojo da denominada ‘Operação Sangria’.”
Além de Lima, são alvos das quebras de sigilo os ex-secretários de Saúde Rodrigo Tobias, Simone Papaiz e o atual, Marcellus Campelo, além de Perseverando Garcia Filho (secretário-executivo adjunto do Fundo Estadual da Saúde) e Caio Henrique Faustino da Silva (coordenador da Gerência de Projetos Básicos). E ainda as empresas investigadas e seus sócios, inclusive o empresário Nilton Lins.
Como O Antagonista revelou mais cedo, Falcão também determinou o bloqueio de R$ 22,8 milhões.
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