“Somos nós que bancamos a saúde dos brasileiros”, diz presidente da CMB
Prefeituras, governos estaduais, hospitais filantrópicos e Santas Casas de todo o Brasil ficaram preocupados com a sanção da lei que institui o piso salarial dos profissionais da enfermagem...
Prefeituras, governos estaduais, hospitais filantrópicos e Santas Casas de todo o Brasil ficaram preocupados com a sanção da lei que institui o piso salarial dos profissionais da enfermagem.
Entidades e governos regionais declararam não ter verba para arcar com os custos extras. Para alívio dos gestores, a medida foi suspensa por uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Luís Roberto Barroso, que questionou sua constitucionalidade. O caso foi parar no plenário da Corte. O placar foi de 7 a 4 pela suspensão.
Para o administrador Mirocles Véras, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), é impossível pagar essa conta. “Estamos enfrentando uma crise grave de financiamento, que pode se agravar com essa lei”, disse ele, em entrevista à Crusoé.
“Somos nós que bancamos a saúde dos brasileiros. Além disso, recebemos doações e verbas de emendas parlamentares. O problema é que temos tido uma dificuldade crescente para equilibrar as contas. Devemos 10 bilhões de reais para a Caixa Econômica Federal”, acrescentou.
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