Silvinei quer que servidores do Senado expliquem origem de denúncias
Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o governo Jair Bolsonaro, Silvinei Vasques (foto) agora vai à Justiça contra servidores do Senado...
Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o governo Jair Bolsonaro, Silvinei Vasques (foto) agora vai à Justiça contra servidores do Senado. A acusação do ex-DG da PRF é que dois nomes dentro do Legislativo ” fizeram insinuações sobre a prática de crime de falso testemunho no depoimento” que ele prestou à CPMI, no final de junho.
A defesa de Silvinei alega, em um requerimento ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que precisa saber o que levou dois servidores da Casa a enviar uma minuta de informação ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de falso testemunho. Para isso, precisaria obter “indícios já coligidos pela comissão”, como por exemplo o cartão onde o ex-PRF se apresentaria como vice-presidente da Combat Armor, empresa que teria vendido “caveirões” superfaturados. Em seu depoimento na CPMI, ele disse que não tinha relações com a empresa e que estava mesmo era procurando emprego.
Nesta terça-feira (3), parte da investida de Silvinei ao Judiciário deu resultado: o ministro do STF Nunes Marques determinou a suspensão das quebras de sigilo ordenadas pela CPMI ao ex-diretor-geral da PRF, acusado de interferir no processo eleitoral de 2022 para beneficiar a campanha de Bolsonaro. A CPMI anunciou que deve recorrer da decisão , que será levada à votação no plenário virtual da Suprema Corte.
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