Seu Pix pode estar em risco com a nova onda de fraudes
O Pix continua seguro, mas fraudes sofisticadas exigem mais atenção. Veja como proteger suas transações online

Em 2024, o sistema de pagamentos instantâneos Pix, amplamente utilizado no Brasil, enfrentou um aumento expressivo nas fraudes, resultando em perdas de R$ 4,941 bilhões, conforme dados do Banco Central. Este montante representa um crescimento de 70% em comparação a 2023, quando as fraudes totalizaram R$ 2,911 bilhões. As fraudes ocorrem frequentemente quando os usuários ou instituições solicitam devoluções que não são efetivadas devido ao fechamento das contas ou à falta de saldo.
O aumento das fraudes no Pix pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo o uso de contas-laranja e a abertura de contas com documentos obtidos de forma ilícita. A digitalização dos processos bancários, embora tenha facilitado transações, também abriu brechas para atividades fraudulentas. O Banco Central tem intensificado a fiscalização, mas os crimes continuam a crescer, desafiando as instituições financeiras a adotarem medidas mais rigorosas.
Quais são os fatores que explicam o aumento das fraudes no Pix?
O crescimento das fraudes no Pix pode ser explicado por vários fatores. Um dos principais é o uso de contas-laranja, que são utilizadas por criminosos para movimentar dinheiro e ocultar o beneficiário final. Além disso, a facilidade de abertura de contas com documentos falsificados, proporcionada pela digitalização dos processos bancários, contribui significativamente para o aumento das fraudes. As instituições financeiras, juntamente com o Banco Central, estão em constante vigilância, mas a sofisticação dos métodos criminosos continua a ser um desafio.
Como as instituições financeiras estão reagindo às fraudes no Pix?
As instituições financeiras têm adotado medidas rigorosas para combater as fraudes no Pix. O Itaú Unibanco, por exemplo, fecha imediatamente contas identificadas como de passagem. Além disso, há propostas para punir usuários que cedem suas contas para atividades fraudulentas, incluindo o banimento do sistema financeiro por até cinco anos. Embora a maioria das contas usadas em fraudes esteja no nome dos próprios fraudadores, os bancos continuam intensificando o combate a essas práticas.
Por que as contas-laranja são um problema significativo?
As contas-laranja são um dos principais alvos das investigações sobre fraudes no Pix. Elas são utilizadas para ocultar o verdadeiro beneficiário das transações fraudulentas, com os fraudadores alugando essas contas para movimentar grandes quantias de dinheiro. Este esquema pode gerar até R$ 10.000 para quem oferece suas contas, criando um ciclo vicioso que dificulta o combate a essas fraudes. As instituições financeiras estão cada vez mais focadas em identificar e fechar essas contas para mitigar os riscos.
O que o futuro reserva para o Pix em termos de segurança?

Apesar do aumento das fraudes, elas representam apenas 0,019% do total movimentado pelo Pix, que foi de R$ 26,403 trilhões em 2024. O sistema continua sendo uma ferramenta segura, mas o Banco Central e as instituições financeiras precisam reforçar as medidas de segurança. Espera-se que melhorias na verificação de identidade e na fiscalização de transações ajudem a diminuir os riscos associados ao uso do Pix.
Como os usuários podem se proteger contra fraudes no Pix?
Para evitar fraudes, os usuários devem adotar práticas seguras, como verificar a autenticidade de mensagens e links, usar senhas fortes e não compartilhar informações pessoais online. Além disso, é essencial que qualquer atividade suspeita seja imediatamente reportada ao banco. A conscientização e a educação dos usuários são fundamentais para garantir a segurança nas transações realizadas por meio do Pix.
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