“Não existe nível de óbito aceitável para criança”
O ex-juiz Sergio Moro (foto) criticou há pouco, em entrevista ao jornalista Carlos Alberto Di Franco, a afirmação de Marcelo Queiroga de que as "mortes de crianças estão em patamar que não pede decisões emergenciais". Segundo Moro, a declaração do ministro da Saúde foi "extremamente infeliz" e "não existe nível de óbito aceitável para crianças"...
O ex-juiz Sergio Moro (foto) criticou há pouco, em entrevista ao jornalista Carlos Alberto Di Franco, a afirmação de Marcelo Queiroga de que as “mortes de crianças estão em patamar que não pede decisões emergenciais”. Segundo Moro, a declaração do ministro da Saúde foi “extremamente infeliz” e “não existe nível de óbito aceitável para crianças”.
“A Anvisa já decidiu liberar a vacina para as crianças. O governo precisa disponibilizar as vacinas. O ministro da Saúde vem com uma afirmação extremamente infeliz, com todo respeito a ele. Não existe nível de óbito aceitável para criança. Não existe um motivo para o governo atrasar a vacinação de crianças. O ministro quer agradar o presidente da República? É intolerável esse tipo de retardo. Tem que disponibilizar a vacina porque a decisão técnica já foi tomada”, disse.
Moro afirmou que a decisão de vacinar as crianças é dos pais e não do governo. Segundo ele, o governo priva as famílias de decidirem se vão ou não imunizar os filhos.
“Os pais são responsáveis pelas crianças e podem tomar a melhor decisão. Sou uma pessoa favorável a vacinação. Quando pude me vacinar, eu tomei a vacina. E quando meus filhos puderem se vacinar, eu os levei para tomar a vacina. A minha posição é favorável a vacinação. Quem tem que tomar essa decisão são os pais. Eles não podem tomar essa decisão quando o governo os priva dessa possiblidade”, disse.
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