Senadores reclamam sobre MP da Eletrobras e Pacheco deixa votação do texto para amanhã
A votação da privatização da Eletrobras não foi bem recebida no Senado. Os senadores têm reclamado que Rodrigo Pacheco (DEM-MG) quer votar o texto sem que eles tenham tempo para analisar o parecer de Marcos Rogério (DEM-RO), que ainda não apresentou o documento...
A votação da privatização da Eletrobras não foi bem recebida no Senado. Os senadores têm reclamado que Rodrigo Pacheco (DEM-MG) quer votar o texto sem que eles tenham tempo para analisar o parecer de Marcos Rogério (DEM-RO), que ainda não apresentou o documento.
Simone Tebet (MDB-MS), Izalci Lucas (PSDB-DF), Lasier Martins (Podemos-RS), Nelsinho Trad (PSD-MS) afirmaram ser temerário votar a privatização da estatal sem saber os termos postos.
Pacheco então afirmou que a análise do projeto “se dará dentro dos limites regimentais, permitindo a todos os senadores apreciar seu mérito”, cumprindo o “prazo para apresentação de destaques, com a possibilidade de exaustiva discussão”.
“E, se necessário for, em razão do adiantado da hora, poderemos perfeitamente desdobrar a discussão e apreciação para amanhã. Não há nenhum açodamento e nenhum desejo por parte da presidência de atropelo das prerrogativas dos senadores de uma apreciação de uma matéria dessa natureza.”
Porém, Pacheco alfinetou os colegas ao lembrar que houve prazo de 30 dias para analisar o texto — o projeto foi aprovado na Câmara em 20 de maio — e que as emendas incluídas por deputados — consideradas jabutis pelos senadores e pelo setor privado — não são segredo para ninguém.
“Cabe a mim, como presidente do Senado, que essa MP, e todas as outras, independente da minha concordância com mérito de cada uma, que possa ser analisada pela maioria do Senado Federal. Exigir que caiba à Presidência a decisão, por vezes autoritária e monocrática, de não permitir a deliberação do plenário, não creio ser algo conveniente, o famoso deixar caducar.”
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