Em dezembro do ano passado, durante a sessão do Congresso que aprovou mais de 20 projetos abrindo créditos suplementares para o governo federal, o senador Alessandro Vieira (Cidadania) chamou a atenção para a falta de transparência em torno da aplicação desses recursos.

Agora, com a informação oficial de que a Secretaria de Governo não tem o controle da liberação de emendas não impositivas — entenda aqui –, ele reforçou a O Antagonista:

“É necessário gerar condições para que a sociedade possa fiscalizar. Hoje, há pouca transparência em relação ao Orçamento.”

Vieira também alertou para a quantidade de projetos votados no fim do ano passado autorizando a abertura de créditos adicionais.

“O acúmulo e o açodamento reduzem a chance de fiscalização e transparência.”

Semanas atrás, o deputado José Nelto, líder do Podemos, acusou Davi Alcolumbre de coordenar a distribuição de quase R$ 3 bilhões na virada do ano, privilegiando seus aliados. O Planalto e o presidente do Senado não se pronunciaram.