São Paulo registra maio mais quente dos últimos 80 anos
O calor sem precedentes em São Paulo neste maio surpreendeu a todos. Confira os recordes de temperaturas máximas e mínimas que marcaram esse mês atípico
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Este mês de maio surpreendeu os moradores de São Paulo com temperaturas extraordinariamente altas. A capital, conhecida por apresentar clima mais ameno nesse período, enfrentou um cenário climático atípico e quebrou vários recordes históricos, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As estatísticas mostram um aumento significativo na média das temperaturas máximas, ultrapassando os valores habituais para o mês. Com um calor persistente durante a maior parte de maio, a cidade experimentou uma atmosfera particularmente arrojada quando comparada aos anos anteriores.
O que causou o aumento das temperaturas em São Paulo?
O fenômeno pode ser atribuído a uma combinação de fatores climáticos atuais que impactaram diretamente o padrão meteorológico da região. Entre eles, a menor incidência de frentes frias e uma estabilidade atmosférica prolongada contribuíram para que os termômetros registrassem marcas elevadas consistentemente ao longo do mês.
Temperaturas que Marcaram a História
Segundo informações do Inmet, a média das temperaturas máximas atingiu 27,3 °C, um valor 3,9 °C acima do padrão climatológico de São Paulo para maio, que é de 23,4 °C. Esse registro não só superou, mas estabeleceu um novo recorde, deixando para trás os 25,6 °C observados nos anos de 2019 e 1984.
Detalhes dos Recordes de Temperaturas
- O dia mais quente foi 5 de maio, com uma temperatura de 32,5 °C.
- Em 17 dos 31 dias de maio, a temperatura ultrapassou os 29 °C.
- A temperatura mínima mais alta registrada foi de 18,2 °C, também um recorde para o mês.
- A menor temperatura observada ocorreu no dia 29, com 10,4 °C.
Qual o impacto dessas altas temperaturas?
O forte calor que se estendeu durante a maior parte do mês teve várias repercussões para os habitantes da metrópole. Desde questões relacionadas ao conforto térmico e aumento no uso de aparelhos de refrigeração, até impactos mais sérios relacionados à saúde pública, como a intensificação de casos de desidratação e outros problemas associados ao calor excessivo.
Adicionalmente, o calor exacerbado contribui para alterações no regime de chuvas e na qualidade do ar, aspectos que merecem atenção e monitoramento contínuo das autoridades e dos serviços meteorológicos. É um claro sinal de que mudanças climáticas podem estar influenciando o clima local de forma mais intensa e frequente.
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