São Paulo chega a 8 mortes por febre amarela
O estado de São Paulo enfrentou um aumento nos casos de febre amarela, com 8 casos confirmados e 4 mortes em 2025.

O estado de São Paulo confirmou recentemente 12 casos de febre amarela em humanos, resultando em oito mortes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) destacou que nenhuma das vítimas havia sido vacinada contra a doença. A transmissão ocorreu em áreas rurais, e a possibilidade de transmissão urbana foi descartada pelas autoridades.
Além dos casos em humanos, desde o ano passado, foram registrados 30 casos de febre amarela em primatas nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos e Osasco. Os macacos, embora não transmitam a doença, são indicadores importantes da presença do vírus na região, servindo como hospedeiros acidentais, assim como os humanos.
Como ocorre a transmissão da febre amarela?
A febre amarela é transmitida por mosquitos, incluindo o Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão de outras doenças como a dengue. A presença do vírus em primatas é um sinal de alerta para a circulação do vírus na região, o que demanda atenção redobrada das autoridades de saúde e da população.
Qual é a situação da febre amarela em São Paulo nos últimos anos?
Em 2024, São Paulo registrou apenas uma infecção e uma morte por febre amarela, sendo que a vítima se infectou fora do estado. No ano anterior, em 2023, houve duas infecções e uma morte. Em 2022, apenas um caso foi registrado, enquanto nos anos de 2020 e 2021 não houve registros de infecção ou morte, conforme dados da SES.
Vacinação: A principal medida de prevenção
A vacinação é considerada a medida mais eficaz para prevenir a febre amarela. O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para crianças menores de 5 anos, são recomendadas duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Para a população de 5 a 59 anos que ainda não foi vacinada, é indicada uma dose única.
Quais são as recomendações para a população?
As autoridades de saúde recomendam que a população se vacine, especialmente aqueles que vivem ou pretendem viajar para áreas de risco. Além disso, é importante adotar medidas de proteção contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que cubram a maior parte do corpo. A conscientização sobre a importância da vacinação e das medidas preventivas é crucial para evitar novos casos e controlar a disseminação do vírus.
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