Rodrigo da Silva: A hora do impeachment de Bolsonaro
Em sua coluna quinzenal para a Crusoé, Rodrigo da Silva escreve sobre a origem de "impeachment" —a palavra e o conceito— e o uso pelos países presidencialistas de "mecanismos constitucionais capazes de destituir suas autoridades"...
Em sua coluna quinzenal para a Crusoé, Rodrigo da Silva escreve sobre a origem de “impeachment” —a palavra e o conceito— e o uso pelos países presidencialistas de “mecanismos constitucionais capazes de destituir suas autoridades”.
“Jair Bolsonaro recebeu 136 pedidos de impeachment desde que assumiu a Presidência. Ao todo, esses pedidos foram assinados por mais de 1.550 pessoas e 550 organizações. Nenhum presidente na história do Brasil recebeu tantos pedidos de impeachment — Dilma teve 68; Lula, 37; Temer, 31; e FHC, 24. Ou seja, é preciso somar o total de pedidos de impeachment dos últimos 20 anos para alcançar o número recebido por Bolsonaro em dois anos e meio. Entre os pedidos, há a lista de dezenas de crimes, em diferentes categorias — incluindo o repetido discurso de ameaça à independência e harmonia entre os Poderes. (…)
Ao fim, a melhor resposta para um apologista de ditadura ocupando a presidência da República — desqualificado, impotente e desacreditado pelas demais instituições republicanas — é a própria democracia. Não há impeachment, no entanto, sem participação popular. Insatisfação política sem protesto nas ruas não promove afastamento de presidente, mas nota de repúdio.”
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