Crivella vira réu na Justiça Eleitoral no caso do QG da propina
A Justiça Eleitoral aceitou denúncia contra o ex-prefeito e hoje deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos, foto) no caso do QG da Propina na prefeitura do Rio...
A Justiça Eleitoral aceitou denúncia contra o ex-prefeito e hoje deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos, foto) no caso do QG da Propina na prefeitura do Rio. Crivella e outros 25 acusados passaram a ser réus por falsidade ideológica eleitoral, além dos crimes comuns de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Crivella foi preso em dezembro de 2020, na reta final de seu mandato como prefeito, acusado de chefiar uma organização criminosa que tinha o empresário Rafael Alves — que seria seu “homem de confiança” — como principal negociador de contratos públicos.
De acordo com o Ministério Público, mesmo sem cargo na gestão municipal, Rafael Alves tinha uma sala na sede da Riotur e fazia negociações no local. O MP afirma que a repartição pública foi transformada em um QG da propina pelo grupo, que teria arrecadado mais de R$ 50 milhões. A investigação aponta que a organização criminosa começou a se movimentar antes mesmo da eleição de 2016 à prefeitura do Rio, quando Crivella foi eleito.
De acordo com a denúncia, durante a campanha, o então candidato recebeu de um grupo de empresários R$ 1 milhão em dinheiro vivo, valor que não foi declarado na prestação de contas da campanha, o que caracteriza o crime de falsidade ideológica eleitoral, segundo o MP.
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