Retrospectiva: o dia em que Lula deu cartão vermelho a Celso Sabino
Em 8 de dezembro, a Executiva Nacional do União Brasil expulsou Sabino por infidelidade partidária após ele permanecer no governo Lula
O presidente Lula (PT) anunciou, em 17 de dezembro, a saída de Celso Sabino (foto) do Ministério do Turismo.
A decisão foi tomada ao final da reunião ministerial realizada na tarde desta quarta, 17. A sigla de Sabino pediu o cargo após o ministro ser expulso do partido.
O nome indicado para substituir Sabino foi o de Gustavo Feliciano, filho do deputado federal Damião Feliciano (União Brasil-PB). A indicação é do senador Efraim Filho (União-PB).
Damião Feliciano é um dos coordenadores das bancadas evangélica e negra na Câmara dos Deputados. Com a indicação, Lula fez novo aceno ao eleitorado desse segmento.
Expulsão
Em 8 de dezembro, a Executiva Nacional do União Brasil expulsou Sabino por infidelidade partidária após ele permanecer na base do governo Lula.
Com a decisão, Sabino não somente perde a legenda como também o controle do Diretório Estadual do União no Pará. “A expulsão decorre de uma representação apresentada contra Sabino, que permaneceu no governo federal, em atitude contrária a uma determinação do partido anunciada em setembro envolvendo todos os filiados”, declarou a sigla em nota oficial.
O ministro anunciou em 8 de outubro que ficaria no governo Lula.
Após a aprovação da resolução do União Brasil em 18 de setembro, ele já vinha estendendo sua permanência no governo, sem nem tentar esconder seu interesse eleitoral.
Ministro entregou o cargo, mas voltou atrás
Paraense, ele chegou a entregar sua carta de demissão em 26 de setembro, mas acompanhou Lula na inspeção de obras da COP30 em Belém em 2 de outubro; e tinha a expectativa de ficar mais um tempo, para a festa do Círio de Nazaré, em 12 de outubro.
“O Brasil, que nunca recebeu, antes, nem 7 milhões de turistas estrangeiros, este ano deve receber, essa é a nossa perspectiva, 10 milhões de turistas estrangeiros. O setor tem faturado como nunca antes faturou, gerando empregos”, argumentou o ministro a jornalistas.
“O Brasil inteiro, não só o turismo tem batido o recorde na geração de emprego, mas o Brasil inteiro, então, pelo bem do turismo, pelo bem dos serviços que a gente vem fazendo em todo, o país, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, pela realização da COP30. eu vou permanecer no governo”.
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