Gilmar Mendes (foto) voltou a Atacar a operação Lava Jato e o que chama de “República de Curitiba” durante a sessão desta quarta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF). Após o ministro Luiz Fux tratar do tema do juiz de garantias —e admitir publicamente que o Congresso pressionou para que o tema não fosse votado— o decano da Suprema Corte pediu a palavra e disse que a criação de um novo juiz é necessário para evitar controvérsias como as da Lava Jato.

Ele chamou de a única fuga para a frente decente do Judiciário.

“Os episódios de Curitiba —e eu não quero me aprofundar isto — sabemos que a tal República de Curitiba tem porões e tem esqueletaços dentro disto. Tudo o que se sabe é ruim”, afirmou o ministro. Para ele, “a única forma de organizar a fuga para a frente é reorganizando o Judiciário, é evitando esse tipo de parceria, de sociedade entre promotor e juiz. E a única forma de fazê-lo é via juiz de garantia. O mais, é pensamento do possível.”

Há duas semanas, o ministro se enrolou ao dizer que Curitiba “tem o gérmen do fascismo”— sendo obrigado a se retratar publicamente. Os curitibanos não receberam nada bem a referência — e muito menos o próprio Deltan Dallagnol.