Representantes do agro já se aproximam do governo de transição
O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), integrante do governo de transição e cotado para ser ministro da Agricultura no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira (17) que, passadas as divergências do período eleitoral, entidade representativas do agronegócio já começam a se aproximar para trazer suas demandas...
O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), integrante do governo de transição e cotado para ser ministro da Agricultura no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira (17) que, passadas as divergências do período eleitoral, entidade representativas do agronegócio já começam a se aproximar para trazer suas demandas.
Segundo Fávaro, representantes de setores do biodiesel e do etanol, por exemplo têm demonstrado preocupação com a política implementada pelo atual governo.
“Você já vê divergências , por exemplo, com a política nacional do biodiesel do atual governo, que está quebrando o setor; a política de preço dos combustíveis está derrubando o setor de etanol. Eles estão entendendo que há um novo governo e é normal o diálogo. É através do debate simples, sincero, reto que nós vamos reconquistando o espaço“, explicou o senador paranaense.
O senador disse não entender de onde vem a retórica de aversão ao governo Lula por parte do agronegócio já que, segundo ele, os governos do petista trouxeram prosperidade para o campo.
“Sobre os temas que mais afligiam ‘ah, vão perder o direito à propriedade, vão ser incentivadas invasões’ Lula falou muito claro. Tem lei que protege a terra produtiva invadida que não é passível de reforma agrária. A justiça manda fazer a reintegração e se cumpre imediatamente. É assim que vai ser. Então, eles não queriam ouvir. No momento da euforia eleitoral as pessoas entendem só o que querem entender.“, argumentou Fávaro.
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