Renan Calheiros não vai desistir de convencer seus pares de que é preciso reverter (ou simplesmente ignorar) a decisão de Marco Aurélio Mello, que determinou, no fim do ano passado, que a votação na eleição para a presidência do Senado seja aberta.

Renan sabe que, com o povo de olho no voto de cada senador, suas chances de voltar a comandar ao Congresso diminuem muito.

Como já mostramos, o alagoano usou o Solidariedade — cujo único senador do partido está migrando para o MDB de Renan — para entrar com uma ação no STF defendendo o voto secreto na disputa, marcada para 2 de fevereiro.

Mas ele não vai parar por aí. O senador tem se mexido para fazer chegar a Dias Toffoli, presidente do Supremo, que — independentemente da palavra final da corte — usará da força política que ainda julga ter para barrar a determinação de Marco Aurélio. Em nome da “independência dos poderes”.

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