O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), disse hoje se opor a um movimento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de paralisar o trabalho da investigação para um fazer um “recesso branco”. 

Ele afirmou que Pacheco quer “paralisar a CPI” e que “não haverá acordo“ para isso.

“Chegamos definitivamente a casos escabrosos de corrupção. Estávamos até aqui investigando o porquê do negacionismo ideológico. Agora, vemos que o trabalho que tenhamos era até otimista. Mas nos deparamos com o câncer da corrupção e precisamos mais que nunca investigá-lo. As digitais estão todas postas”, disse.

Ontem, Pacheco recebeu um pedido de prorrogação da CPI, mas disse que decidirá se estende a duração da comissão por mais 90 dias em agosto, quando termina o prazo inicial.

Como revelou ontem a Crusoé, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que um lobista ligado ao líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), ofereceu a ele propina para destravar a venda de doses da Covaxin para o Ministério da Saúde.

“Quando o Queiroga suspende o contrato da Covaxin, isso é uma confissão. Uma admissão de culpa. Ele é um Pazuello de jaleco”, disse Renan Calheiros na sessão de hoje.