Religião é irrelevante para atividade de ministro, dizem membros do STF
A religião de um ministro do Supremo é irrelevante para as atividades que desempenha, disseram integrantes da corte ouvidos pela Folha...
A religião de um ministro do Supremo é irrelevante para as atividades que desempenha, disseram integrantes da corte ouvidos pela Folha.
A questão veio à tona na semana passada, quando Jair Bolsonaro perguntou, em um evento da Assembleia de Deus, se não estava na hora de ter um evangélico como ministro do STF.
“Em uma república laica, é absolutamente irrelevante a fé religiosa que um juiz da suprema corte possa ter, pois nesse domínio há de prevalecer, sempre, um comportamento de absoluta neutralidade dos magistrados em assuntos de ordem confessional”, afirmou o decano Celso de Mello, que não declarou se professa religião.
Sete dos ministros do Supremo se identificam como católicos: Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.
Luiz Fux é judeu, e Luís Roberto Barroso é reconhecido como judeu pela comunidade por ser filho de mãe judia e pai católico.
Assim como Celso de Mello, Rosa Weber não se manifestou.
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