Relator da CPMI do INSS: investigação “não é brincadeira de ‘esconde-esconde’”
Deputado Alfredo Gaspar (União-AL) criticou a ausência do "Careca do INSS", mas declarou que trabalho do colegiado não irá parar
O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), criticou nesta segunda-feira, 15, a decisão do investigado Antônio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”, de não comparecer à sessão marcada para esta manhã.
“O trabalho da CPMI é sério, não é brincadeira de ‘esconde-esconde’”, disse Gaspar. “O maior investigado desse golpe bilionário mais uma vez voltou atrás e decidiu não comparecer à sessão. Não tem problema: o rastro da roubalheira também poderá ser esclarecido de outras formas”, afirmou.
Segundo o parlamentar, a ausência do investigado não comprometerá o avanço dos trabalhos. “Quem meteu a mão no dinheiro suado dos aposentados, a última coisa a se esperar era ter palavra. A CPMI vai seguir firme para expor a verdade e cobrar justiça”, declarou.
Como mostramos, o “Careca do INSS” decidiu de última hora não comparecer ao depoimento que estava marcado para esta segunda-feira. Ele aproveitou o fato de ter em mãos um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.
Em nota oficial, a defesa do “Careca do INSS” declarou que ele faltou à sessão para dar prioridade ao inquérito policial em trâmite. Eles afirmaram que havia a possibilidade de que a sessão desta segunda-feira fosse “improdutiva”;
“A defesa do Sr. Antonio Carlos Camilo, em respeito à imprensa e considerando a impossibilidade de atendimento, via telefone, a todos os jornalistas, esclarece que em razão da existência de inquérito policial com o mesmo objeto da CPMI, dará prioridade ao depoimento perante a Polícia Federal, considerando inclusive o lamentável clima político no âmbito da Comissão, o que se tem visto durante os depoimentos já prestados, o que sinaliza para uma oitiva improdutiva”, declarou.
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Comentários (1)
Clayton De Souza pontes
15.09.2025 13:40Queria ver os candidatos a delator trabalhando pra reduzir suas penas. A PF poderia fazer mais umas operações pra cercar esse pessoal