Os senadores Fabiano Contarato e Randolfe Rodrigues, da Rede, apresentaram hoje uma notícia-crime no Supremo contra Jair Bolsonaro por falsidade ideológica e advocacia administrativa.

Eles dizem que o crime está configurado pela publicação, no Diário Oficial da União, da exoneração de Maurício Valeixo da Polícia Federal “a pedido” e com o nome de Sergio Moro.

Na sexta, o ex-ministro disse que não assinou o ato e que o ex-diretor da PF não pediu para sair.

Contarato e Randolfe acusam o presidente de advocacia administrativa apontando que a pressão pela troca na PF “indica que o noticiado [Bolsonaro] se utilizou do cargo para o patrocínio direto de interesse privado perante a Administração Pública”.

Apesar de conter uma acusação, a notícia-crime precisa passar pela avaliação da PGR, que é quem decide se apresenta ou não uma denúncia formal contra Bolsonaro ao STF.

A notícia-crime foi encaminhada ao gabinete de Celso de Mello, a quem cabe decidir sobre uma investigação sobre o caso a pedido de Augusto Aras.