Receita confirma que há indícios de perseguição a desafetos de Bolsonaro
A Receita Federal emitiu nota nesta quarta-feira (1ª) confirmando a existência de "relato de fatos e eventos" referentes ao suposto esquema de perseguição a desafetos de Jair Bolsonaro em 2019...
A Receita Federal emitiu nota nesta quarta-feira (1ª) confirmando a existência de “relato de fatos e eventos” referentes ao suposto esquema de perseguição a desafetos de Jair Bolsonaro em 2019.
Segundo a Folha de S.Paulo, em julho de 2019, o então chefe da inteligência da Receita, Ricardo Feitosa, acessou e copiou dados fiscais sigilosos de três pessoas sem justificativa legal.
Os três desafetos foram o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, coordenador das investigações do caso das “rachadinhas”, e os políticos Paulo Marinho e Gustavo Bebianno, ex-aliados de Bolsonaro.
Na nota desta quarta, a Receita afirma que o secretário especial Robinson Barreirinhas e outros três servidores assinaram uma ata de uma reunião de janeiro de 2023, no governo Lula, com “relato de fatos e eventos que podem, em tese, configurar ilícito a ser devidamente apurado”.
Esse relato é do corregedor da Receita, João José Tafner, que afirmou ter sofrido pressão do comando do Fisco em 2022 para arquivar o processo disciplinar que corria contra Feitosa pelo acesso ilegal dos dados dos desafetos de Bolsonaro.
O próprio Tafner ainda pode ser alvo de processo por prevaricação por não denunciar a pressão na época.
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