Reajuste na tabela do IRPF visando acomodar ganho real do salário mínimo
Entenda a relevância dessa correção para o sistema tributário brasileiro.
O novo reajuste na tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será tema de debate novamente.
O reajuste é essencial para acomodar o ganho real do salário mínimo. Sem essa alteração, quem ganha dois salários mínimos voltaria a pagar o IR em 2024.
Entrelaçamento entre Inflação e IRPF
Segundo Mauro Silva, presidente da Unafisco Nacional, “é crucial corrigir a tabela do IRPF para refletir a realidade da inflação”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que os novos valores devem ser divulgados até o final de janeiro.
Necessidade de reajuste na tabela do IR
Em janeiro deste ano, houve uma correção do salário mínimo de 2024 em 10,16%, elevando o valor de R$ 1.320 para R$ 1.412.
Com isso, quem ganha dois salários mínimos começou a ter uma renda mensal de R$ 2.824.
Isso significaria um pagamento anual de R$ 165,60 de tributação por pessoa em 2024.
Quem será afetado pelo reajuste?
Com o anúncio de Lula, 2.082.218 de pessoas permanecerão na faixa de isenção e continuarão sem pagar o IR em 2024.
Métodos de correção da tabela do IR
Especialistas sugerem mais de um modo de reajustar a tabela.
Uma das opções seria aumentar o desconto para R$ 712, mantendo a faixa em R$ 2.112, chegando ao valor de R$ 2.824 (duas vezes o salário mínimo atual).
A importância da correção integral da tabela
Outra opção é aumentar a própria faixa, ocasionando uma correção integral da tabela, já que todas as outras faixas também seriam reajustadas.
“Nós achamos que a tabela tem que ser corrigida para todas as faixas e não só para quem tem dois salários mínimos”, declarou Mauro Silva.
Resolução para problemas recorrentes da tributação
A questão da regressividade do sistema tributário é um problema persistente ainda a ser solucionado pela reforma tributária da Receita Federal.
É vital que o assunto seja abertamente debatido, considerando as graves consequências que poderiam decorrer de uma renúncia fiscal superior a R$ 50 bilhões.
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