Integrante do GT de Desenvolvimento Regional, Randolfe Rodrigues criticou o que chamou de “deturpação” criada pelas emendas de relator (RP9). Segundo ele, enquanto há recursos bilionários alocados para os parlamentares usarem na compra de tratores, falta dinheiro para obras de segurança hídrica e contenção de desastres.

Ele citou a paralisação da operação carro-pipa e de obras da transposição do São Francisco. “O objetivo fim do ministério não é alcançado”, alegou. Para o São Francisco, faltaria ao menos R$ 1 bilhão para tocar obras em andamento. Outros R$ 3 bilhões seriam necessários para várias outras ações.

O Antagonista apurou que o grupo de transição vai tentar incluir essas e outras despesas no espaço orçamentário de R$ 129,5 bilhões que poderá ser criado com a retirada do Bolsa Família e de outros gastos sociais do orçamento, via ‘PEC de Lula’.