Joaquim Levy foi conversar com Renan Calheiros e outros caciques no Senado, para tentar empurrar para 2016 o buraco que a União terá com os indexadores mais baixos das dívidas de estados e municípios.

Saiu otimista, embora sem acordo formalizado. O que mais chamou a atenção do Antagonista, no entanto, foi o que o ministro da Fazenda ouviu de peemedebistas. Eles querem que o presidente do Banco Central passe a ter mandato — de cinco anos — não coincidente com o do presidente da República.

A adoção desse modelo faria com que o ocupante do Palácio do Planalto herdasse necessariamente, por algum tempo, o presidente do BC do seu antecessor. Mais autonomia para quem comanda a política monetária, portanto.

Os peemedebistas também defenderam que o nome do indicado para a presidência do Banco Central seja analisado pelos senadores.

Nada como uma crise com o PT para injetar alguma racionalidade no mundo da política.