“Quem mais se fod** fui eu”, diz Cid; Bolsonaro “ficou milionário” “Quem mais se fod** fui eu”, diz Cid; Bolsonaro “ficou milionário”
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“Quem mais se fod** fui eu”, diz Mauro Cid; Bolsonaro “ficou milionário”

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 22.03.2024 06:40 comentários
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“Quem mais se fod** fui eu”, diz Mauro Cid; Bolsonaro “ficou milionário”

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro na Presidência da República, o tenente-coronel atacou a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

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“Quem mais se fod** fui eu”, diz Mauro Cid; Bolsonaro “ficou milionário”
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em meio aos áudios em que o tenente-coronel Mauro Cid (foto) atacou a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reclamando da condução das investigações sobre a suposta organização criminosa atuante no governo de Jair Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens da Presidência da República fez o seguinte desabafo:

“Quem mais se fodeu fui eu. Quem mais perdeu coisa fui eu. Pega todo mundo aí. Ninguém perdeu carreira. Ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era quatro estrelas, já tinha atingido o topo. O presidente teve Pix de milhões, ficou milionário. Tá todo mundo aí. Pros políticos é até bom essas porras, porque depois ele consegue se eleger fácil. O único que teve pai, filha, esposa envolvido [sic], o único que perdeu a carreira, o único que perdeu a vida financeira fui eu.“

Em áudios, Mauro Cid ataca PF e Moraes

Cid é alvo de investigações em três casos: trama golpista, joias sauditas e falsificação de cartões de vacina, esta última sendo o motivo para a sua prisão preventiva.

Em setembro, o STF homologou um acordo de delação premiada com tenente-coronel, que passou a cumprir a prisão preventiva em liberdade provisória.

Nos áudios, vazados de reportagem da revista Veja na noite desta quinta-feira, 21 de março, Cid acusou a PF de pressioná-lo a responder “coisa que eu não sei, que não aconteceu”.

Discutiam que a minha versão não era a verdadeira

“Eles [os policiais] queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu… Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, afirmou o tenente-coronel em uma das mensagens.

“Eu vou dizer o que eu senti: já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar, e eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem”, acrescentou em outro áudio.

A Veja não revelou o interlocutor de nenhuma das mensagens.

“O Alexandre de Moraes é a lei”

Em outra declaração, Cid atacou Moraes. “O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, disse o tenente coronel.

A declaração mais concreta de Cid nos áudios vazados envolve um suposto trecho de seu depoimento à PF que teria sido retirado do relatório da corporação e envolveria uma suposta reunião entre Moraes e Bolsonaro em uma casa do senador Ciro Nogueira (PP-PI).

“Para mostrar ao interlocutor que haveria uma filtragem das informações que são oficializadas pela PF, Cid fala de um suposto encontro entre o ministro e Jair Bolsonaro, que não ficou registrado nos seus depoimentos”, diz a reportagem.

No áudio em questão, Cid afirma: “Quando eu falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles [agentes da PF] ficaram desconcertados, desconcertados. Eu falei: ‘Quer que eu fale? Não vou botar no papel, porque vou me f*. Mas o presidente [Bolsonaro] se encontrou secretamente com Alexandre de Moraes na casa do Ciro Nogueira. E aí?’.”

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