No Brasil, o poste faz no cachorro
Em nova ofensiva para legalizar o produto de um crime, Wadih Damous e Paulo Pimenta, do PT, pediram a Augusto Aras investigação sobre Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato com base nas mensagens roubadas por hackers...
Em nova ofensiva para legalizar o produto de um crime, Wadih Damous e Paulo Pimenta, do PT, pediram a Augusto Aras investigação sobre Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato com base nas mensagens roubadas por hackers.
Dizem que o ex-juiz e os membros da força-tarefa cometeram crimes contra a segurança nacional, corrupção, peculato, prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo profissional e organização criminosa.
“Os diálogos em questão indicam que as práticas reais do poder penal desenvolveram-se mediante uma associação estruturalmente ordenada e composta por agentes públicos, que se valeram da manipulação fraudulenta do sistema de justiça para ocultar a implementação de um projeto político e ideológico de poder, contando com a participação de agentes estrangeiros, cujo propósito aparenta ter sido a violação da soberania nacional, a obtenção de vantagens indevidas, a satisfação de interesses ou sentimentos pessoais e o aniquilamento do Estado de Direito”, diz a notícia-crime.
O documento é repleto de mensagens obtidas pela defesa de Lula junto a Ricardo Lewandowski. O ministro concedeu à defesa do ex-presidente todo o material apreendido com hackers.
Os petistas argumentam que os diálogos tratam de “questões funcionais e estratégicas relacionadas ao exercício do cargo público” e, por isso, não deve haver sigilo sobre o material.
Como mostramos mais cedo, o presidente do STJ, Humberto Martins, que tem um filho investigado na Lava Jato do Rio, também pediu investigação sobre Deltan. Disse que a Lava Jato no Paraná tentou investigar informalmente ministros do STJ.
Na semana que vem, a Segunda Turma do STF vai julgar a decisão de Lewandowski que deu a Lula acesso às mensagens. Nos recursos, os procuradores e Moro afirmam que o ministro não tem competência para analisar o pedido.
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