PT define presidente interino na sexta; Humberto Costa é favorito
Entre os nomes cotados para o comando temporário estão o senador Humberto Costa (PT-PE) e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE)

O PT se reúne na sexta-feira,7, para escolher um presidente interino após a saída de Gleisi Hoffmann (PT-PR), nomeada ministra da Secretaria-Geral de Relações Institucionais. O escolhido ficará no cargo até julho, quando o partido elegerá sua nova executiva.
Entre os nomes cotados para o comando temporário estão o senador Humberto Costa (PT-PE) e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), com vantagem para Costa. Na sexta-feira (28), o vice-presidente do PT, Washington Quaquá, disse que as articulações continuariam ao longo do feriado.
O interino poderá concorrer à presidência definitiva do partido. O ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva, nome defendido pelo presidente Lula, enfrenta resistência interna, o que abre espaço para outros candidatos.
Futuro de Guimarães
Guimarães, que chegou a ser cogitado para a Secretaria de Relações Institucionais, mas perdeu a vaga para Gleisi.
O nome do parlamentar perdeu força após ser citado em uma investigação sobre desvio de emendas. Fontes próximas ao governo afirmam que o episódio praticamente eliminou suas chances de assumir o ministério e deve levá-lo, também, a ser destituído da liderança.
Isnaldo Bulhões
O deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) aparece como favorito para assumir o postode líder do governo, em um movimento que fortaleceria a relação com partidos fora da base lulista.
Um dos impasses que permeiam a conjuntura atual é o ressentimento do Centrão, que pediu a nomeação de Isnaldo Bulhões para a Secretaria de Relações Institucionais. A busca por Bulhões para substituir o petista José Guimarães pode ser interpretada como um prêmio de consolação, em meio à insatisfação com a escolha de Gleisi Hoffmann para a articulação política.
Diante da insatisfação gerada pela escolha de Gleisi Hoffmann para a articulação política — uma figura controversa — surgem dúvidas sobre a disposição de um líder do Centrão em aceitar a missão de defender o governo perante os deputados.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)