Em entrevista a O Antagonista, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), contou sobre as propostas de reforma da Previdência que apresentou na última semana a deputados estaduais.

Os textos, em linhas gerais, seguem o que foi promulgado pelo Congresso Nacional.

O PSB fechou questão contra a reforma da Previdência, e instaurou processo disciplinar contra os deputados que votaram a favor da PEC.

Questionamos se o governador nao teme sofrer sanções do partido pela proposta apresentada. Ele respondeu:

“Nós estamos tratando de regimes próprios de Previdência. O PSB se posicionou contra especialmente pelas mudanças no Regime Geral de Previdência. Dos R$ 800 bilhões que eles vão economizar nos próximos 10 anos, praticamente R$ 600 bilhões é uma economia produzida sobre o Regime Geral de Previdência. E isso para o trabalhador que já ganha pouco, que já tem um teto de R$ 5,8 mil. Então, essa foi a principal razão da discordância do PSB. O PSB sabe que é preciso fazer mudanças nos regimes próprios de Previdência, e também no Regime Geral. Não concordou com aquilo que foi apresentado.”

E acrescentou:

“Eu reconheço que houve uma melhora na Câmara da proposta que o governo encaminhou, houve melhora no Senado da proposta que o governo encaminhou. A proposta foi melhorando até ter saído do Senado. Foram corrigindo algumas injustiças, mas, mesmo assim, o PSB preferiu se posicionar contra, mas sabe que nos regimes próprios é importante fazer reformas.”