Provas contra a CGU
O escândalo na CGU se complica. Ontem a Folha de S. Paulo disse que, em 27 de agosto de 2014, o delator da companhia holandesa SBM, Jonathan Taylor, denunciou à CGU o pagamento de propina na Petrobras, mas as autoridades brasileiras abafaram o inquérito até Dilma Rousseff ser reeleita. A CGU respondeu que o inquérito só foi engavetado porque faltavam provas mais consistentes sobre as denúncias. Hoje o correspondente em Londres da Folha de S. Paulo, Leandro Colon, desmonta essa mentira e prova que não faltavam provas...A assinatura do contrato entre Petrobras e SBM para a P-57, com Pedro Barusco e Renato Duque
O escândalo na CGU se complica.
Ontem a Folha de S. Paulo disse que, em 27 de agosto de 2014, o delator da companhia holandesa SBM, Jonathan Taylor, denunciou à CGU o pagamento de propina na Petrobras, mas as autoridades brasileiras abafaram o inquérito até Dilma Rousseff ser reeleita.
A CGU respondeu que o inquérito só foi engavetado porque faltavam provas mais consistentes sobre as denúncias.
Hoje o correspondente em Londres da Folha de S. Paulo, Leandro Colon, desmonta essa mentira e prova que não faltavam provas.
Os documentos enviados por Jonathan Taylor à CGU, em 27 de agosto de 2014, detalhavam o repasse de 31 milhões de dólares em propinas, com dados sobre depósitos feitos entre 2008 e 2011 numa conta da Bienfaire, empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas e controlada pelo lobista brasileiro Júlio Faerman, apontado como o operador encarregado de distribuir o suborno no país.
Mais:
“A Folha de S. Paulo teve acesso ao documento, uma tabela com os valores, as datas dos depósitos e os projetos da Petrobras a que se referem. Segundo o documento, três transferências para o lobista, no total de US$ 4,6 milhões, foram feitas por causa da plataforma P-57, inaugurada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, quando ele estava em campanha para eleger Dilma Rousseff”.
A mesma campanha de Dilma Rousseff que, segundo Pedro Barusco, embolsou 300 mil dólares em propinas da SBM.
Faltam provas para abrir um processo de impeachment?
A assinatura do contrato entre Petrobras e SBM para a P-57, com Pedro Barusco e Renato Duque
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