Presidente do Novo critica volta do DPVAT: “Meteram a mão no bolso do cidadão”
O Senado aprovou na quarta-feira o projeto do novo DPVAT, seguro obrigatório para indenizar pessoas que sofrem acidentes com veículos
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, foi às redes sociais criticar a aprovação do projeto do novo DPVAT. A medida deve injetar em torno de R$ 15 bilhões nos cofres da União. O governo federal, no entanto, argumenta que esses recursos não serão utilizados em obras ou ações do Poder Executivo.
Como mostramos, o plenário do Senado aprovou na quarta-feira, 8, o projeto do novo DPVAT, seguro obrigatório para indenizar pessoas que sofrem acidentes com veículos. A proposta seguirá para a sanção do presidente Lula (PT).
Batizado de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT), o programa deverá ter um custo anual de até R$ 60 aos motoristas, segundo estimativas do Ministério da Fazenda.
“Enquanto a sociedade ainda tenta assimilar o tamanho da tragédia no Rio Grande do Sul e se mobiliza para doar o que pode aos gaúchos, o Senado Federal achou por bem aprovar a volta do DPVAT, metendo a mão no bolso do cidadão mais uma vez e engordando os cofres do governo na ordem de R$15 bilhões”, disse Ribeiro.
“A maioria dos senadores, que deveriam defender os interesses dos seus estados, não passam de meros carimbadores do governo federal, que trocam votos por favores políticos medíocres e condenam os brasileiros a mais uma década de miséria e subdesenvolvimento, tudo para sustentar as benesses dos poderosos e a si próprios no poder”, acrescentou o dirigente partidário.
“Em 2026 as eleições colocarão em jogo dois terços do Senado, e temos a obrigação moral de fazer uma renovação profunda na Casa da federação, para reequilibrar os Poderes da República, enfrentar os abusos do STF, corrigir os retrocessos cometidos na gestão petista e recuperar minimamente a dignidade do Congresso Nacional”, complementou o presidente do partido Novo em sua conta no X.
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