Uma portaria publicada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, nesta quarta-feira (4), alterou o regimento interno da Polícia Federal para ampliar os poderes de escolha de nomes pelo Diretor-Geral da corporação. O cargo hoje é ocupado por Andrei Passos Rodrigues.

O novo texto retira obrigações de que os indicados tenham mínimo de dez anos de casa e já tenham passado por cargos na administração pública federal ou na própria chefia do órgão.

A portaria no entanto mantém a necessidade de vincular o nome à experiência anterior na PF: diretores e superintendentes regionais têm de ser delegados de classe especial – critério que também vale ao indicado a corregedor-geral; para o cargo de diretor Técnico-Científico, apenas peritos criminais federais de classe especial poderão ser indicados ao cargo.

De acordo com a portaria, a mudança atende as sugestões de um processo administrativo interno, que teria sido aberto no ano passado, ainda durante a gestão de Anderson Torres.