Recentemente, um novo evento colocou a empresa Meta, conhecida globalmente, no centro das atenções na Rússia. O porta-voz da Meta, Andy Stone, foi condenado a seis anos de prisão por um tribunal militar em Moscou, acusado de “defender publicamente o terrorismo”. Esta decisão foi tomada in absentia, uma vez que Stone não estava presente no país.

Contexto do caso contra o porta-voz da Meta

A condenação de Stone surge em um contexto onde a própria Meta é considerada uma organização extremista na Rússia. Desde 2022, após a invasão russa na Ucrânia, as plataformas sociais da Meta, incluindo Facebook e Instagram, foram oficialmente banidas no território russo. O cerne da acusação contra Stone baseia-se em comentários online que supostamente defendiam ações agressivas contra militares russos envolvidos na operação militar na Ucrânia.

O que diz a defesa?

Segundo relatos da agência Interfax, Valentina Filippenkova, advogada de Stone, afirmou que a sentença será recorrida. A defesa enfrenta um ambiente hostil, considerando o contexto político e a classificação da Meta como extremista.

Reações internacionais e implicações futuras

Este caso levantou preocupações sobre as liberdades de expressão e como as corporações internacionais podem ser alvo de ações políticas em países com regimes autoritários. Até o momento, a Meta não respondeu oficialmente às solicitações de comentário sobre o ocorrido. Esta situação pode ter implicações diplomáticas mais amplas, afetando não apenas as operações da Meta, mas também a maneira como as empresas globais operam em países com rigorosos controles sobre a internet e a liberdade de expressão.