O deputado estadual Bruno Engler (PL) adiou o lançamento de sua pré-candidatura à prefeitura de Belo Horizonte em função da internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal cabo eleitoral.

Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que a medida foi adotada por “precaução”, já que o ex-presidente estava em uma agenda “muito intensa” pelo país.

“Bolsonaro estava numa agenda muito intensa rodando diversas cidades do Brasil e por uma precaução foi decidido suspender uma parte dessas agendas e dar uma segurada no ritmo”, disse.

Além de Belo Horizonte, também foram cancelados os compromissos de Bolsonaro em Contagem e Divinópolis.

A passagem de Bolsonaro pelas cidades de Minas Gerais estava marcada para acontecer em 10 e 11 de maio.

A internação de Bolsonaro

Internado durante agenda em Manaus, capital do Amazonas, com um quadro de erisipela, uma infecção de pele causada por bactéria, na perna esquerda, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi transferido nesta segunda-feira, 6, para São Paulo, onde recebe tratamento.

Em nota, a equipe médica do Hospital Vila Nova Star informou que o quadro de saúde do ex-presidente é estável e, no momento, encontra-se sem febre.

“O ex-presidente Jair Bolsonaro encontra-se internado no Hospital Vila Nova Star com o diagnóstico de erisipela no membro inferior esquerdo. No momento encontra-se estável e sem febre. Permanece com boa resposta clínica ao tratamento instituído, recebendo antibióticos e medidas de prevenção de trombose venosa.”

A disputa pela prefeitura de BH

Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada em 28 de março, mostra que a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte será acirrada em outubro. Segundo o levantamento, três candidatos estão tecnicamente empatados na liderança, enquanto o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), aparece apenas em quinto lugar.

O ex-deputado estadual João Leite (PSDB), o senador Carlos Viana (Podemos) e o deputado estadual Bruno Engler (PL), que deve receber o apoio formal de Jair Bolsonaro, lideram a pesquisa com 16,6%, 16,2% e 14,9% das intenções de voto, respectivamente

A margem de erro da pesquisa é de 3,3 pontos percentuais para mais ou para menos.