A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu na manhã de hoje um mandado de busca e apreensão no gabinete do vereador Léo Burguês (PSL), líder do governo Kalil (PSD) em Belo Horizonte.

A suspeita é de “rachadinha”, quando funcionários devolvem ao vereador parte do salário recebido (normalmente, a maior parte). As informações são do G1.

Uma viatura do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) esteve no local. Dez computadores foram apreendidos pela polícia.

De acordo com a Polícia Civil, são cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em um gabinete e em outros pontos de BH e da Região Metropolitana.

Ainda segundo a polícia, “o objetivo é apurar informações que um parlamentar que atua na CMBH estaria envolvido em supostos esquemas criminosos de rachadinha, contratação de funcionários fantasmas e corrupção”.

Na sexta-feira passada (21), policiais apreenderam 10 computadores no gabinete do vereador Ronaldo Batista (PSC), em uma investigação de homicídio.

Em 2019, os vereadores de BH cassaram os mandatos de dois colegas.

Cláudio da Drogaria Duarte (PSL) teve o mandato cassado após ser acusado de embolsar R$ 1 milhão com a prática de ‘rachadinha’.

Wellington Magalhães (DC) perdeu o mandato por cinco motivos diferentes, incluindo ação de improbidade administrativa, tráfico de influência e ameaças a outros vereadores.