O PMB (Partido da Mulher Brasileira) decidiu expulsar os irmãos Abraham e Arthur Weintraub após a legenda oficializar apoio à candidatura do deputado Guilherme Boulos (Psol) à prefeitura de São Paulo.

Segundo o presidente municipal do partido, Rodrigo Fazito, a decisão foi tomada para não causar nenhum “desconforto relacionado aos ataques que Weintraub fez a Boulos no passado”.

Ex-ministro da Educação no governo de Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub foi chamado de “imbecil” por Boulos em 2021 após fazer comentários sobre chineses em meio à pandemia de Covid.

“O Brasil corre o risco de ficar sem vacinas suficientes por falta de insumos da China por causa de Jair Bolsonaro e três imbecis: Dudu Bananinha [refererindo-se a Eduardo Bolsonaro], Ernesto Araújo e Weintraub”, escreveu Boulos no X, em 20 de janeiro de 2021.

Após a publicação, Weintraub processou Boulos.

Weintraub chegou a lançar pré-candidatura a prefeito

Antes de ser expulso pelo PMB, o ex-ministro da Educação chegou a lançar a sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo em janeiro de 2024.

Apesar de estar filiado ao partido na época, Weintraub afirmou, em live transmitida no Youtube, que planejava utilizar o número 37 nas urnas, que atualmente não pertence a nenhuma sigla.

Na transmissão, ele afirmou que a escolha do número fazia referência ao salmo de São Davi na Bíblia.

A corrida pela prefeitura de São Paulo

Duas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira, 8, mostram que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) chegam ao primeiro debate na televisão liderando a corrida pela prefeitura da capital paulista. Cada levantamento, no entanto, apresenta cenários distintos para o começo da campanha eleitoral na cidade de São Paulo.

Segundo o Instituto Paraná, Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados em primeiro lugar, com 25,1% e 23,2% das intenções de voto, respectivamente. A margem de erro do levantamento é de 2,6 pontos percentuais.

A pesquisa AtlasIntel, no entanto, aponta o deputado Guilherme Boulos com oito pontos percentuais a mais do que seu principal concorrente, o prefeito Ricardo Nunes.

No levantamento, o candidato do Psol tem 33% das intenções de voto na capital paulista, enquanto o emedebista tem 25%.