A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, solicitou ao STF o arquivamento de um pedido de investigação sobre a reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores no Planalto em julho de 2022 (foto).

Na ocasião, o então presidente mentiu sobre a segurança das urnas em apresentação em power point a dezenas de diplomatas.

O pedido de investigação, assinado por deputados do PT, PSOL, PV, PSB e PDT, apontava suspeitas de crime contra o Estado democrático de Direito, delito eleitoral, crime de responsabilidade e de atos de improbidade administrativa.

Lindôra afirmou em seu despacho que os atos de Bolsonaro naquela reunião são “questionáveis política e administrativamente”, mas não criminosos.

“O discurso proselitista [de Bolsonaro] não tem o condão de incitar, direta ou indiretamente, a participação de seus apoiadores em atos criminosos ou de agressão à democracia ou mesmo a animosidade entre as Forças Armadas e os poderes constituídos”, acrescentou.