A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou um pedido de investigação contra o ministro da Economia, Paulo Guedes. A representação, feita por parlamentares, alegava que o ministro havia deixado uma offshore com seus rendimentos em um paraíso fiscal em nome da sua filha, ao entrar na vida pública – o que poderia configurar conflito de interesses.

Para Aras, a investigação seria descabida. “A abertura de investigação demanda um suporte mínimo, que se refere à verossimilhança dos fatos supostamente ilícitos apontados e à probabilidade de que haja meios eficazes de apuração”, escreveu Augusto Aras, “o que não ocorreu no presente caso.”

No final do ano passado, Aras já havia rejeitado denúncia contra o próprio ministro pelo seu envolvimento no chamado “Panama Papers”. Um vazamento de dados revelado por centenas de veículos de imprensa no mundo todo revelou que tanto o ministro quanto o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantinham contas com seu rendimentos em offshore.