PF pretende concluir inquéritos de Bolsonaro até o fim do semestre PF pretende concluir inquéritos de Bolsonaro até o fim do semestre
O Antagonista

PF pretende concluir investigações sobre Bolsonaro até o fim do semestre

avatar
Wilson Lima
3 minutos de leitura 05.03.2024 16:26 comentários
Brasil

PF pretende concluir investigações sobre Bolsonaro até o fim do semestre

O ex-presidente é alvo de três inquéritos considerados sensíveis: o das joias, o dos cartões de vacina e um sobre o suposto golpe de Estado

avatar
Wilson Lima
3 minutos de leitura 05.03.2024 16:26 comentários 0
PF pretende concluir investigações sobre Bolsonaro até o fim do semestre
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A Polícia Federal pretende concluir, até o final deste semestre, todas as investigações envolvendo Jair Bolsonaro.

Como temos mostrado, o ex-presidente é alvo de três inquéritos considerados sensíveis pelos agentes: um que apura um suposto plano para se dar um golpe de estado; um segundo relacionado a suposta fraude em cartões de vacinação e um terceiro sobre a venda de presentes doados à Presidência da República.

Nesta fase, os investigadores buscam mais elementos que ligam essas três investigações. Somente depois disso é que o material será encaminhado para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para que ele determine se será apresentada denúncia contra Jair Bolsonaro ou não.

Agentes ouvidos por O Antagonista ressaltam, no entanto, que medidas mais duras contra o ex-presidente como a expedição de mandados de prisão preventiva, por exemplo, estão descartadas. Do outro lado, não estão fora do radar outras operações ou medidas cautelares mirando Jair Bolsonaro ou seu grupo político.

Tudo, no entanto, vai depender do volume de provas que serão obtidas a partir das perícias nos materiais coletados até o momento e do teor dos depoimentos que estão sendo tomados, principalmente os de ex-integrantes do núcleo duro do governo federal.

Depoimento decisivo: Marco Antônio Freire Gomes

Uma oitiva que tem sido considerada importante pelos agentes é a prestada pelo general Marco Antônio Freire Gomes, que foi comandante do Exército em 2022. Ele implicou Jair Bolsonaro nos atos antidemocráticos que eclodiram no 8 de janeiro.

O depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes (foto, ao lado de Jair Bolsonaro) à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira, 1º de março, terminou depois das 22h, durando quase oito horas. O depoimento é visto como uma nova ‘delação premiada’, com teor explosivo semelhante à do tenente-coronel Mauro Cid.

Freire Gomes era o comandante do Exército, quando houve a suposta tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder apesar da derrota nas eleições daquele ano.

Relatório da PF aponta que o general não aderiu à ideia de uma tentativa de golpe de Estado e foi chamado de “cagão” pelo general Walter Braga Netto, então ministro da Defesa e da Casa Civil, e vice de Bolsonaro na disputa pela reeleição.

Em depoimento à PF na semana passada, o general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira confirmou que se reuniu com o ex-presidente em 9 de dezembro de 2022 a pedido do então comandante Freire Gomes.

A PF diz que, nesse encontro, no Palácio da Alvorada, foi discutido um plano de golpe de Estado. Teophilo, na época à frente do Comando de Operações Terrestres (Coter), seria o responsável por acionar militares das Forças Especiais, os chamados “kids pretos”, para a concretização do golpe, com prisões de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Brasil

Proteção financeira: como um seguro pode salvar seu orçamento

12.05.2024 22:00 3 minutos de leitura
Visualizar

Enchentes no Rio Grande do Sul quebram recordes de 30 anos

Visualizar

Defesa Civil alerta novas cheias e ações urgentes no RS

Visualizar

Modafinil: pilotos usam estimulantes para ficar acordados

Visualizar

Tornado em Cambará do Sul: Comunidade se une em recuperação

Visualizar

Para onde vão os animais resgatados no Rio Grande do Sul?

Visualizar

< Notícia Anterior

Bayern de Munique tenta evitar 1º ano sem títulos depois de 10 anos

05.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Ovelha negra do MDB, senador vai com Boulos

05.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

Suas redes

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Proteção financeira: como um seguro pode salvar seu orçamento

Proteção financeira: como um seguro pode salvar seu orçamento

12.05.2024 22:00 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Enchentes no Rio Grande do Sul quebram recordes de 30 anos

Enchentes no Rio Grande do Sul quebram recordes de 30 anos

12.05.2024 21:45 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Defesa Civil alerta novas cheias e ações urgentes no RS

Defesa Civil alerta novas cheias e ações urgentes no RS

12.05.2024 21:30 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Modafinil: pilotos usam estimulantes para ficar acordados

Modafinil: pilotos usam estimulantes para ficar acordados

12.05.2024 21:30 3 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.