“São pessoas que acham que as armas deles eram legais, mas na verdade os detentores eram ilegais. Obviamente porque, uma pessoa que tem mandado de prisão aberto contra si, não preenche o requisito da idoneidade moral“, disse ele, em entrevista coletiva.

“E porque nós destacamos isso? Para mostrar o nível de desorganização que vigorava quanto a isso. Verdadeiros escândalos vão emergir progressivamente a partir do recadastramento”, acrescentou Dino.

Ainda durante a coletiva, o ministro falou sobre um novo decreto para restringir o acesso a armas. Segundo ele, o documento deve ser entregue a Lula (PT) por volta do dia 15 de maio.

“O recadastramento reforça essa necessidade. Nós estamos falando de um país que tem, recadastradas, 939 mil armas. Ou seja, isto provavelmente é maior que o acervo de praticamente todas as Polícias Militares do país. Já temos muitas armas em mãos privadas no país. Vamos fazer uma mediação, é claro, não vai ser o fim, mas vamos instituir novas regras para clube de tiro, comercialização, restringir a quantidade”, disse Dino.

O balanço final divulgado pela PF aponta 6.168 armas de uso restrito que não foram registradas dentro do prazo, encerrado ontem.