PF pediu prisão em flagrante de Chico Rodrigues, mas PGR foi contra
A Polícia Federal pediu ao ministro Luís Roberto Barroso que decretasse a prisão em flagrante do senador Chico Rodrigues por causa da quantidade de dinheiro em espécie encontrada com ele. Mas a PGR foi contra, por entender que seriam necessárias diligências que comprovassem a conexão dos crimes pelos quais ele é acusado com o mandato de senador...
A Polícia Federal pediu ao ministro Luís Roberto Barroso que decretasse a prisão em flagrante do senador Chico Rodrigues por causa da quantidade de dinheiro em espécie encontrada com ele. Mas a PGR foi contra, por entender que seriam necessárias diligências que comprovassem a conexão dos crimes pelos quais ele é acusado com o mandato de senador.
Barroso preferiu, então, decretar o afastamento de Chico Rodrigues do Senado por 90 dias – os senadores precisam referendar a decisão.
Para a PF, como Chico Rodrigues foi flagrado escondendo dinheiro sem comprovação de licitude na cueca e entre as nádegas, cometeu o crime de obstrução das investigações sobre organização criminosa. E por isso pediu a prisão em flagrante.
Em parecer, o vice-PGR, Humberto Jacques de Medeiros, disse que seriam necessárias mais diligências que comprovassem “a vinculação do material de origem ilícita encontrado com as atividades de parlamentar”. E pediu que Barroso decretasse que Chico Rodrigues ficasse em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Barroso, no entanto, disse que o recolhimento domiciliar não seria suficiente, e preferiu afastar o senador do mandato e proibir que ele entre em contato com outros investigados no mesmo inquérito.
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