PF encaminha pedido de inclusão de Zambelli na difusão vermelha da Interpol
Diretor-geral, Andrei Passos, enviou a solicitação após Alexandre de Moraes decretar a prisão preventiva da deputada
A Polícia Federal (PF) encaminhou nesta quarta-feira, 4, o pedido de inclusão da deputada federal Carla Zambelli (PL) na difusão vermelha da Interpol, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretar o pedido de prisão preventiva da parlamentar.
A solicitação foi encaminhada pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos, que acompanha o presidente Lula (PT) em viagem oficial a Paris.
Agora, caberá a Interpol analisar o pedido.
Prisão preventiva
O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva e o bloqueio de bens da deputada federal Carla Zambelli nesta quarta, 4.
O magistrado atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), apresentado à Corte após Zambelli anunciar que permanecerá fora do Brasil e pedirá licença do mandato na Câmara.
Em sua decisão, Moraes fez o pedido à PF para incluir a parlamentar na lista da Interpol.
“À Polícia Federal, que realize os procedimentos necessários para a inclusão da condenada CARLA ZAMBELLI SALGADO DE OLIVEIRA na difusão vermelha da INTERPOL, bem como informe ao juízo sua localização, para viabilizar o competente pedido de extradição”, decidiu o ministro.
Líder do PL defende decisão de Zambelli
O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), manifestou nesta terça-feira “total e irrestrita solidariedade“ à decisão de Carla Zambelli de deixar o Brasil e pedir licença do mandato.
Segundo o congressista, “a mulher mais votada do Brasil na última eleição foi forçada a deixar o país – não por crime, mas por opinião”.
Ele ainda criticou a atuação da Justiça: “Mais uma vez, vemos o Judiciário ultrapassar os limites constitucionais para perseguir parlamentares conservadores. Quando a voz da maioria é silenciada por decisões de poucos, não estamos mais em uma democracia – estamos em estado de exceção”.
De acordo com o líder do PL, o processo contra Zambelli sobre porte ilegal de arma de fogo “é mais uma prova da escalada autoritária que vivemos”.
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