PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins

06.12.2025

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PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 05.12.2025 20:50 comentários
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PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins

O tráfico internacional de drogas utiliza aeroportos de grande movimento como pontos estratégicos para enviar remessas a outros continentes

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PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins
PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins - Divulgação/Policia Federal

A apreensão de aproximadamente 1,2 tonelada de cocaína no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais, chamou a atenção para o modo de atuação do tráfico internacional em grandes aeroportos brasileiros.

A operação conjunta da Polícia Federal (PF) e Receita Federal do Brasil (RFB), realizada na madrugada desta sexta-feira (5), contou com o uso de técnicas de inteligência, análise de risco e suporte especializado em fiscalização de cargas.

Como funciona o tráfico internacional de drogas em grandes aeroportos

O tráfico internacional de drogas utiliza aeroportos de grande movimento como pontos estratégicos para enviar remessas a outros continentes, escondendo drogas em cargas aparentemente lícitas e aproveitando brechas logísticas e falhas na conferência documental.

Em Confins, o entorpecente estava em grandes blocos prensados, preparado para transporte de longa distância em uma rota monitorada entre Brasil, Portugal e Espanha.

Essa prática envolve várias etapas, desde a produção e o transporte interno até a consolidação da carga em terminais de exportação, com atuação de redes especializadas em tráfico de cocaína e divisão de tarefas.

PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins
PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins – Créditos: depositphotos.com / DedMityay

Qual é o papel da Polícia Federal e da Receita Federal nas apreensões

Na ocorrência em Minas Gerais, a atuação integrada da PF e da Receita Federal foi decisiva, com troca de informações de inteligência e dados de análise de risco gerados em Guarulhos e repassados a Confins.

Esse fluxo permitiu direcionar a fiscalização exatamente ao lote suspeito, otimizando tempo, recursos e aumentando a precisão da ação repressiva no terminal de cargas.

Para reforçar o controle, a operação contou com scanners, conferência manual de mercadorias e apoio das Equipes K9, formadas por cães farejadores treinados para detectar odores específicos de entorpecentes.

Abaixo, estão as principais atribuições de cada órgão e recurso envolvido no combate ao tráfico internacional por via aérea:

  • Polícia Federal: responsável pela investigação criminal, rastreamento da origem da droga e desarticulação de redes de traficantes.
  • Receita Federal: encarregada da fiscalização aduaneira, análise de cargas, verificação documental e controle de fronteiras alfandegárias.
  • Equipes K9: suporte operacional para detecção rápida de substâncias ilícitas em grandes volumes de mercadorias.

Próximos passos da investigação sobre a carga de cocaína

A apreensão de 1,2 tonelada de cocaína em um único carregamento representa um grande prejuízo financeiro para o tráfico internacional de drogas e indica ligação com organizações criminosas estruturadas em vários estados e no exterior.

Após a descoberta, o foco da PF passa a ser a identificação da origem da droga, da rota terrestre usada e dos responsáveis pela logística, financiamento e exportação.

A investigação busca alcançar não apenas quem manuseou a mercadoria, mas também lideranças, intermediários e eventuais colaboradores dentro da cadeia logística, no Brasil e em outros países.

PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins
PF e Receita desmontam esquema com 1,2 tonelada de cocaína em Confins – Divulgação/Policia Federal

Por que grandes apreensões de cocaína em aeroportos se tornaram mais frequentes

Nos últimos anos, o aumento das ações coordenadas entre órgãos de segurança e fiscalização ampliou a detecção de remessas de cocaína em aeroportos internacionais brasileiros.

Além disso, o reforço na cooperação com polícias estrangeiras e organismos internacionais intensificou o monitoramento de rotas como a que liga o Brasil à Europa via Lisboa e Madri, afetando o fluxo financeiro de organizações criminosas.

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