PF cumpre mandado de prisão após investigação na Noruega
A Polícia Federal deflagrou uma operação na cidade de Cruzeiro, no estado de São Paulo, com o objetivo de reprimir a prática de crimes de abuso sexual infantil envolvendo crianças e adolescentes pela internet, nesta segunda-feira, 04...
A Polícia Federal deflagrou uma operação na cidade de Cruzeiro, no estado de São Paulo, com o objetivo de reprimir a prática de crimes de abuso sexual infantil envolvendo crianças e adolescentes pela internet, nesta segunda-feira, 04.
A ação contou com a participação de mais de 20 policiais federais, que cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Lorena e Roseira.
Os mandados foram expedidos em decorrência de três diferentes investigações em andamento. Dois mandados cumpridos em Roseira estão relacionados a uma investigação iniciada pela polícia da Noruega.
Após prenderem um indivíduo no país nórdico que produzia vídeos contendo abuso sexual infantil, as autoridades norueguesas descobriram que um brasileiro havia adquirido o material ilegal. Essas informações foram compartilhadas com a Polícia Federal, que aprofundou as investigações e chegou aos suspeitos.
Os outros dois mandados cumpridos em Lorena referem-se a dois suspeitos estrangeiros residentes na cidade. Segundo as investigações, um deles estaria armazenando diversas fotografias e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil, enquanto o outro estaria disponibilizando esse material para usuários da internet.
As autoridades continuam investigando se esses indivíduos possuem conexões internacionais para a prática desses crimes.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Estadual de Lorena e pela Justiça Federal de Guaratinguetá. Os crimes em questão são puníveis com pena de quatro a oito anos para aqueles que oferecem, trocam, disponibilizam, transmitem, distribuem, publicam ou divulgam, por qualquer meio, fotografias, vídeos ou outros registros que contenham cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes. Além disso, outro crime prevê reclusão de um a quatro anos para quem adquire, possui ou armazena esse tipo de material.
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