A Polícia Federal abriu nesta terça-feira (26) um procedimento preliminar para apurar as circunstâncias do disparo acidental efetuado por Milton Ribeiro (foto) dentro do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, nesta segunda (25), registra O Globo.

Além de colher o depoimento do ex-ministro da Educação, a PF ouviu hoje duas testemunhas do ocorrido, entre elas uma funcionária terceirizada da Gol que chegou a ser atingida por estilhaços da bala. Segundo a empresa aérea, ela não teve ferimentos graves e passa bem.

Como publicamos ontem, a arma de Ribeiro —uma pistola Glock de calibre 9 mm, com porte válido até dezembro de 2025— disparou dentro da pasta de documentos que o ex-ministro portava no balcão da Latam no aeroporto de Brasília.

Depois das oitivas, a PF agora decidirá se instaura ou não inquérito sobre o ex-ministro. A acusação mais grave que pode recair sobre Ribeiro é o delito de lesão corporal culposa (sem intenção), cuja pena é de dois meses a um ano.